As lendas nunca morrem
Edson Arantes do Nascimento, faleceu aos 82 anos, vítima de um cancro no cólon. Pelé o "Rei", viverá para sempre entre nós.
Pelé o “Rei”, deixou-nos ontem, vítima de doença prolongada. Partiu rumo aos campos de Éden, onde prometera um dia encontrar Maradona e voltar a ser feliz com a bola no pé.
Pelé foi figura central, de uma longínqua epopeia de vitórias e conquistas do povo brasileiro. Era um jovem predestinado ao sucesso, dotado de uma habilidade nata e condições físicas ímpares. Com apenas 17 anos de idade, conduziu o Brasil à primeira conquista de um Campeonato do Mundo, sendo a figura de destaque ao apontar seis golos na competição. Iria ganhar outras duas edições: em 1962 e 1970 (único jogador a ganhar três edições), sendo parte ativa em três das cinco vitórias do Brasil, na história dos Campeonatos do Mundo.
O seu legado agigantou-se ao longo dos anos e o número de golos, foi acompanhando o normal crescimento do astro brasileiro. 1283 golos contabilizou na sua carreira, contudo a FIFA apenas reconhece 767 deles. Pelé e o seu festejo de punho cerrado no ar, virou uma imagem de marca que perdurará para sempre na história do futebol.
Pelé e o seu célebre festejo. (Foto: Pelé, Olé Website)
Além dos golos, importa referir o legado que o jogador deixa em termos de gestos técnicos (inovadores e nunca antes vistos na época), de compreensão e entendimento do jogo, de longevidade e mais importante que tudo, de conquista e glória.
Pelé não conseguiu driblar um único adversário. Sucumbiu a um cancro no cólon, que recentemente já havia-se espalhado a outros órgãos. Edson Arantes do Nascimento perdia a vida, mas Pelé não. Pelé viverá para sempre entre nós. Nos que nascem e nos que vão, nos que caiem e nos que vencem, nos que festejam e nos que choram e nos que ganham e nos que perdem. Porque embora não parecesse, Pelé era de carne e osso como nós.
As lendas nunca morrem, perduram na nossa memória.
Obrigado “Rei” Pelé.